Templo Seiryoji - Pórtico dos dois deuses-guardiães
Meishu-Sama apreciou o Templo Seiryo-ji (Templo Shaka-do) com nostalgia.
Posteriormente, durante as entrevistas, Ele afirmou: “O melhor lugar de Kyoto é Saga. No passado, Saga foi o centro do período Heian. Em Saga, há o Templo Shaka-do e isso é muito significativo. Há quarenta anos, quando visitei Kyoto, apreciei a pintura do dragão, de Seiho, que me impressionou bastante.”
“No que se refere ao grande talento de Seiho, não há ninguém que consiga se equiparar. Em relação à sua técnica realística, influenciada pela sua viagem ao exterior, adotou o colorido ocidental em suas pinturas e, em relação ao seu senso aguçado de apreensão das coisas e a habilidade de expressão, até hoje realmente não houve ninguém que se iguale a ele. A simplicidade de sua pintura chega a ser um tanto exagerada. Ele não se descuida até mesmo da colocação de um simples ponto; realmente é uma arte divina.” (Meishu-Sama, em 30 de agosto de 1949)
Meishu-Sama e a comitiva diante do prédio principal do Templo Seiryoji, em 30 de maio de 1951
Afresco com motivo de dragão no teto do Templo Seiryoji, de autoria de Seiho Takeuti (1864-1942)
Quando Meishu-Sama viu a imagem de Shaka Nyorai, disse: “Esta imagem difere bastante das demais.” Seus acompanhantes nada compreenderam. Em 1954, descobriu-se que, no interior da imagem de Shaka Nyorai, havia vintes seis peças, dentre as quais imitações de órgãos do corpo humano feitas de seda, como coração, pulmão, rins, além de mais de duzentos outros artigos. Meishu-Sama não teria dito aquelas palavras porque antevira o que havia dentro da imagem? A imagem de Shaka Nyorai e todo o conteúdo do seu interior foram designados tesouros nacionais.
Imagem de Shaka Nyorai, no Templo Seiryo-ji. (China, Dinastia Sung - região norte)