No outono de 1952, quando estava previsto que Meishu-Sama ia a Nara, um chefe da Igreja residente em Kansai, tendo como guia o chefe da filial Kassugano, inspecionou previamente o itinerário dele. Havia na programação uma visita ao Templo Xintoísta Kassuga e, quando nós chegamos lá, o anoitecer já estava próximo. Na volta, o chefe da filial disse: "Aqui na frente, no lado sul, há um pequeno Templo Kinryu (Dragão Dourado). Não gostariam de ir lá rezar?" Todos tínhamos conhecimento do episódio do Dragão Dourado relacionado com Meishu-Sama e resolvemos ir.
Caminhando pela vereda cheia de folhas outonais, encontrava-se uma ermida, e percebia-se que só esse local estava bem limpo e varrido. Uma moça de uns vinte anos estava se dedicando à limpeza. Cumprimentamo-la e começamos a entoar a oração. Então, de repente, a moça prostrou-se no chão reverentemente. Parecia um fenômeno de encosto de espírito.
Terminada a oração, batendo de leve as suas costas, perguntei-lhe o que se passava. Ela é residente nas proximidades de Nara e sua família é adepta assídua da religião X. Naquela manhã, quando orava junto ao altar, de repente recebeu um encosto de um espírito, e foi-lhe dito: "Virá a Nara um Deus-Homem que possui o grande desejo de salvar toda a humanidade. Por isso, seus subordinados virão vistoriar os locais e, ao entardecer, passarão pelo templo Kassuga e também no Templo Kinryu; como este está sujo, com poucas pessoas a visitá-lo, vá até lá e limpe-o". Assim, ela estava à nossa espera fazendo a limpeza.
A viagem missionária de Meishu-Sama ainda estava na fase de programação e ninguém, exceto os encarregados, tinha conhecimento. O fato da adepta de uma outra religião saber de antemão sobre a viagem de Meishu-Sama, exaltando-O como "Deus-Homem com o grande desejo de salvar toda a humanidade" e ainda, em pequena escala, saber sobre a visita a essa ermida que não estava no roteiro, fez-nos silenciar em reverência, percebendo que tudo já havia sido traçado nas páginas do programa do Mundo Espiritual.
Um Chefe de Igreja