Recentemente, tivemos o comunicado de que o Dr. Nakamura teve sucesso em curar um olho cego por meio do transplante de córnea de uma pessoa morta. Como muitos me perguntam sobre isso, vou explicar.
No caso da catarata, em que o cristalino está embaçado, é como um vidro fosco, se trocar por um vidro transparente, é claro que se volta a enxergar. Todavia, com o passar do tempo voltará a ser como antes e deixará de enxergar. Isto porque, a causa da catarata é a toxina que está na parte frontal da cabeça que, por meio do processo de purificação se acumula no globo ocular para ser eliminada. Portanto, mesmo que a catarata desapareça, mais cedo ou mais tarde, a toxina voltará a se acumular.
Uma vez que a causa é a toxina do interior da cabeça, enquanto ela não deixar de existir, evidentemente que a situação voltará a se repetir. Além disso, a quantidade de toxina no interior da cabeça é bem maior do que se imagina. Por conseguinte, para curar de forma definitiva é preciso eliminar tanto a toxina que está acumulada no globo ocular quanto a toxina do interior da cabeça. Todos as novas técnicas de tratamento da medicina até hoje, sem exceção, têm resultados temporários, não existe uma única que apresente resultados permanentes. Por exemplo, as cirurgias, elas aparentemente curam, mas, na realidade, ou o problema volta ou dá origem a uma nova doença. De forma alguma, a pessoa tem uma cura plena e volta a ser como era antes da doença surgir. Isto é algo que os médicos também têm plena ciência.
Vou dar dois ou três exemplos disso. Por meio da retirada das amigdalas, a pessoa passa a não ter mais amigdalite, no entanto, passa a ter com frequência inflamação das glândulas linfáticas e da parótida. Influencia o cérebro deixando suas atividades menos aguçadas, concentração fraca e perde a persistência.
A cirurgia de apendicite traz perigo de peritonite e deficiência do fígado, afeta os rins, enfraquece o poder de decisão, diminui a resistência física e a vitalidade.
O tratamento de doença renal que extrai um dos rins faz com que o rim que sobrou trabalhe dobrado, o que facilita a ocorrência de problemas renais e diminui drasticamente a vitalidade da pessoa, o que leva a pessoa a não ter mais a vida de uma pessoa normal.
Outro exemplo é a cirurgia de câncer no estômago e a de câncer no reto, mesmo que tenha sucesso deixam a pessoa praticamente aleijada e com poucos anos de vida. Entretanto, a respeito dessas cirurgias, a medicina sempre afirma que com essa cirurgia a pessoa que teria apenas alguns meses de vida passa a ter mais alguns anos e que, portanto, é vantajosa. Todavia, pela minha experiência, é justamente o contrário, a expectativa de vida de mais alguns anos é diminuída para alguns meses. Só nos resta lamentar que a medicina não desperte para esse ponto.
Em seguida irei discorrer sobre os medicamentos. Antigamente, o medicamento especial para tuberculose pulmonar era o Creosote, que usado largamente como o melhor dos medicamentos. Diziam que ele impedia a putrefação dos pulmões. Chega a ser engraçado, mas hoje é usado para evitar que os postes de luz de madeira apodreçam. Até recentemente estava recomendando Cepharanthin, mas com o surgimento da Penicilina começou a ganhar bastante espaço, mas ultimamente estava em voga a Streptomycin. Até que esses dias disseram que ficou pronto um medicamento ainda melhor.
Como podemos ver por meio desses fatos, a cada novo medicamento ficam todos iludidos com os efeitos temporários, se exaltam e fazem propaganda, mas ao perceberem que era algo temporário e que os efeitos não se sustentam, abandonam e partem em busca do próximo medicamento. Essa é a realidade. Sendo assim, eu afirmo que não importa quantos novos medicamentos surjam daqui em diante, sejam dezenas ou centenas, todos serão ineficazes.
Artigo não-publicado
Tradução: Alexandre Guedes dos Santos