Após um longo período de lutas, teve início o governo do imperador Jinmu, que começou a pacificar os quatro cantos do Japão.
Aconteceu, porém, que as tribos nativas, espalhadas por toda parte, já tinham bastante poder e ofereceram resistência à conquista militar empreendida pelo povo Tenson. Entre elas, a história registra os grupos Yasotakeru, Nagasunehiko, Kawakami Takeru, Kumaso, além de outros.
Como, porém, o exército do imperador Tenson era mais avançado em equipamentos e armas de guerra, a maioria das regiões foi conquistada e o povo submeteu-se ao novo governo.
Algumas tribos, contudo, até hoje ainda resistem à dominação e continuam fugindo, vivendo isoladas, sem participar da sociedade.
Considerando, então, todos esses aspectos, o povo japonês apresenta quatro ramos distintos: o grupo Yamato, raça pura, que seguia o imperador Amaterassu; o Tenson, da linha de Minigui-no-Mikoto; o Izumo, da estirpe de Susanoo-no-Mikoto, e as quatro tribos nativas.
A linha do povo primitivo veio de uma região chamada Kokasasu. Atravessando a Mongólia, Manchúria e Coreia do Norte, chegou à península do Aomori, ao norte do Japão, e foi penetrando, pouco a pouco, no país, até chegar em Kinki (região de Kyoto, Osaka). Não existem sinais de que tenham ido mais além.
Dentro dessa linhagem primitiva, existem duas manifestações culturais distintas, conforme comprovam os diversos objetos de pedra e cerâmica, descobertos pelas diversas escavações realizadas atualmente em todas as partes do Japão: uma é a dos nativos (4 tribos) e outra, a do povo Yamato, cujo estilo, denominado Yayoi, na arte de fabricar cerâmicas, é muito evoluído.