TEMPLO BUDISTA HORYU-JI

Vista geral do Templo Horyu-ji

Pagode de cinco andares do Templo Horyu-ji

Meishu-Sama e Nidai-Sama apreciam o pagode de cinco andares, em 10 de abril de 1953

Kondo (templo principal) do Templo Horyu-ji

Meishu-Sama no corredor do Templo Horyu-ji, em 10 de abril de 1953

Meishu-Sama ficou tão encantado com a beleza do Templo Horyu-ji, que disse o seguinte às pessoas que O acompanhavam: “É um templo realmente maravilhoso e suntuoso. Acho que vou comprá-lo”, deixando-as perplexas.

“(Em Nara) permanecem até hoje a grandeza e a imortalidade da obra do Príncipe Shotoku. (...) No ano 3 do período Bitatsu (572 - 585), nasceu o príncipe. Na sua mocidade, ele tornou-se um homem santo sem igual, a ponto de podermos afirmar que ele era a própria personificação da misericórdia. Ao conhecer o budismo, ele sentiu que aquela era a missão de salvação do mundo que Buda lhe confiara e, assim, despertou para o verdadeiro desejo de difundir os ensinamentos budistas. E chegou à conclusão de que a melhor forma era por meio da arte budista. Escolheu Nara para estabelecer o Solo Sagrado e ali edificou os sete templos. Esse conjunto de templos foi denominado Horyu-ji, que constituía o protótipo do Paraíso Terrestre da época.” (Jornal Eiko nº 160 - 11 de junho de 1952)

“Não existe pessoa como o Príncipe Shotoku, que introduziu e expandiu o budismo no Japão, que tivesse tanto interesse pelas artes. (...) Por exemplo, observem a imagem de Sakyamuni. Aquele sorriso suave, o grande desejo de compaixão que aflora do rosto juvenil profundamente talhado, a atmosfera sublime que se manifesta no meio do silêncio. Podemos, assim, sentir movimento dentro do estático. Além do mais, causa-nos uma sensação de paz. Por isso é que sinto que a verdadeira religião está manifestada, inteiramente, nas obras de arte. A Verdade e o Bem são coisas espirituais, mas o Belo faz elevar o espírito do homem através dos olhos.” (Artigo de Meishu-Sama no jornal Tokyo-Niti Niti - 24 de agosto de 1953)

“No Templo Horyu-ji, existe uma pequena construção chamada Yumedono, semelhante a um grande ‘zushi’ (N.T.: móvel budista onde se guardam imagens, sutras etc.). Este local só é aberto uma vez por ano, mas exatamente quando eu o visitei, houve uma determinação para que fosse aberto. Portanto, pude apreciar a imagem de Kannon que havia no seu interior. Uma energia indescritível vinda da imagem penetrou no meu íntimo, produzindo uma sensação muito agradável. Quase chorei, pois há muito tempo esperava por aquele momento.” (Coletânea de Ensinamentos, volume 10 - 5 de maio de 1952)

Yumedono: templo principal do Templo Horyu-ji

 

“Kannon da Salvação” no Yumedono do Templo Horyu-ji (Período Asuka)

“Shaka Nyorai e os dois Bosatsu” no Kondo (templo principal) do Templo Horyu-ji (Período Asuka)

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *