Viagem a Kyoto

RELATO DA VIAGEM À REGIÃO KANSAI

Como é do conhecimento dos senhores membros, depois de muito tempo, planejei uma viagem à Região Kansai. Isso, obviamente, se deve à Vontade Divina que indica que a expansão da nossa Igreja está próxima. A seguir, falarei resumidamente sobre os acontecimentos desta viagem.

Na ida, fui de automóvel e senti que é muito mais cansativo que viajar de trem. Há muito tempo, vinha alimentando o desejo de, pelo menos uma vez, viajar tranquilamente, como se eu fosse “yajikita” (dois personagens da obra Tokaidotyu Hizakunge” da autoria de Jippen Shaikku) dos tempos modernos, passando pelas “53 vilas da estrada Tokaido”. Finalmente, pude realizar meu sonho. Minha esposa e o Sr. Abe foram meus acompanhantes, de modo que a viagem foi muito tranquila. Partimos às sete horas da manhã e depois que passamos a cidade de Shizuoka, fomos recebidos por grupos de membros que se encontravam em vários pontos à beira da estrada durante todo o trajeto. Por esse motivo, foi uma viagem um tanto atarefada. Nos grupos maiores, havia entre 50 e 60 pessoas e, nos menores, cerca de 5 a 6. Mesmo assim, cumprimentei a todos pessoalmente, fazendo reverência, o que fez com que, às vezes, minha cabeça ficasse zonza. Aconteceu também o seguinte: ao lado de uma ponte, havia um grupo de mais ou menos 60 pessoas e, entre elas, um policial. Achei que ele estivesse dando uma “batida”, mas ao passar à sua frente, ele tirou o boné e reverenciou-me respeitosamente. “Ah, ele também é membro”, pensei comigo mesmo e sorri. (...)

Depois, seguimos de carro em direção a Kyoto. No caminho, quando passava nas imediações da montanha Tsutiyama, no desfiladeiro Suzuka, o carro corria deslizando pela estrada turística pouco acidentada sob o céu límpido de maio. Sentia uma sensação de frescor agradável enquanto o veículo percorria a estrada, fazendo zigue-zague entre o verde das montanhas. Repentinamente, quando percebi, já estávamos percorrendo os vastos campos do Estado de Shiga e ouvia a voz da minha esposa “Olha lá o que estou vendo!” Realmente, o lago Biwa brilhava entre as montanhas como se fosse um espelho. Assim que nos aproximamos da ponte Karahashi no Rio Seta, havia mais de cem pessoas à nossa espera e fomos conduzidos à mansão de um senhor, previamente preparada para nos receber e localizada dentro do terreno do Templo Nanzenji. Ao olhar o relógio, faltavam poucos minutos para as oito horas da noite. A casa era suntuosa, do estilo da casa de Cerimônia do Chá de Kyoto. O jardim, além de aconchegante, amplo e cheio de musgos, possuía uma vista muito boa.

Para ir ao aposento que me foi reservado, tinha que atravessar uma ponte sobre um lago de uma extensão de cerca de 14 metros. Observando melhor, o jardim de estilo Enshu, com musgo de aparência antiga, era magnífico e elegante. Além disso, o que mais gostei foi o ambiente silencioso e a tranquilidade, que não estão presentes nas hospedarias. Momentos depois, serviram-me o melhor prato de Kyoto, que degustei com todo prazer. Por ter viajado onze horas de carro, fiquei deveras cansado e acabei dormindo por volta da meia-noite, recebendo massagem.

No dia seguinte, acordamos cedo e saímos. Primeiramente, o Sr. Mimura nos levou ao famoso Museu de Belas-Artes Sumitomo (Museu Sen-okuhakuko-kan). O acervo somava pouco mais de duzentas obras e a maioria era de bronze da China Antiga. Disseram que ali estava exposta mais ou menos a metade das obras. Fiquei admirado de eles terem conseguido colecionar tantas peças. As mais antigas eram da dinastia In e a variedade das obras aumentava, proporcionalmente, quando pertenciam às dinastias Kan e Sangoku. Realmente, o mérito disso é digno de grande valor. Saímos do museu e nos dirigimos ao Palácio Katsura. Esse palácio foi construído no início do período Momoyama (1586 - 1615), por isso, percebemos a grande consideração dispensada à Cerimônia do Chá, bem como as características daquele período, não só no tocante à construção como também ao jardim.

Além disso, sua longa existência e sua aparência serena e austera me deixaram sobremaneira contente. Depois, visitamos os Templos Kokedera (atual Saihoji) e Ryuanji. A não ser a sensação de novidade, nem uma outra impressão ficou gravada no coração. A seguir, apressamo-nos para visitarmos o Templo Honen-in, pois já eram onze horas. Dizem que, antigamente, o iluminado bonzo Honen fez seu aprimoramento naquele templo. Lá, dirigi palavras a cerca de cem membros da região, que foram comunicados de antemão e estavam me esperando. Apresentei, entre outras coisas, minha impressão sobre a atual Kyoto. Depois disso, o bonzo superior mostrou-me todos os aposentos do templo. Este, apesar de velho, é magnífico. Gostei muito, pois o bonzo me mostrou mais de dez obras, entre elas os tesouros nacionais do período Momoyama: “Biombo” e “Papel Estampado com Flores e Aves” (de autoria desconhecida). Em seguida, fomos conduzidos ao pavilhão principal, onde pude ver uma obra excelente, a imagem de Amida (Amitabha) sentado, um pouco maior que uma pessoa, da autoria de Eshin Sozu. Depois disso, retornamos à mansão onde estávamos hospedados e, após o almoço, fomos visitar o Santuário Shugaku-in, onde há um jardim muito amplo, montanhas, lagos e umas duas construções. Observando-se de um ponto mais alto, há uma vista geral da cidade de Kyoto. A paisagem do rio Kamogawa é magnífica, pois, devido à névoa, o rio parece uma faixa. Posteriormente, visitamos o Templo Shaka (Shakado do Templo Seiryoji, do Bairro de Saga, Kyoto) e fomos convidados a visitar o Templo Daitokuji, onde tivemos a oportunidade de ver a famosa tigela para chá “Kizaemon Ido-tyawan”. Realmente, é uma obra de extrema raridade, uma vez que é considerada a número um do Japão. Depois, fomos conduzidos à mansão Nomura (propriedade do Sr. Nomura Tokushiti) do bairro Nanzenji. A mansão era muito mais suntuosa do que se imaginava. Não vi a parte interna da construção, mas no meio de um enorme jardim, havia um grande lago e tudo que havia, ao seu redor, tais como: árvores, pedras e ponte, me agradou. Basta imaginar um jardim de estilo feudal construído de forma moderna. Saindo de lá, participei da Cerimônia do Chá do Omote e Ura Senke (N.T.: denominação de estilos de Cerimônia do chá) que eu prometera há muito tempo visitar. Isso ocorreu na sala de chá Kankyu-na, juntamente com o sucessor do estilo Mushanokoji, e saboreei “kaiseki-ryori” (N.T.: pratos simples e sóbrios servidos antes da Cerimônia do Chá), preparado com toda sinceridade. Por volta das 22 horas, retornei à hospedagem e repousei.

No dia seguinte, após o café da manhã, fomos ao Museu Nacional de Kyoto conforme estava programado, a fim de apreciarmos as obras da Exposição de Cerâmicas Antigas da China. Contudo, não havia nada de especial. Em seguida, como havia prometido uma visita, fui ao Museu Yurinkan onde estavam expostas antigas e numerosas obras de arte chinesa. As obras deste museu eram, principalmente, cerâmica, bronze e pintura. Havia algumas excelentes, mas a maioria era regular. Depois que saímos desse museu, fomos ao Templo Nishi-Honganji. Conduzidos pelo bonzo, vimos o pavilhão central que, apesar de antigo, é magnífico. Fomos adentrando pela área do templo e chegamos ao famoso aposento de entrevistas “Hotaiko” da época do Palácio Momoyama, que fora transferido para cá. O teto era deslumbrante e, nas quatro paredes douradas, havia exuberantes pinturas multicoloridas com flores, pássaros, montanhas, águas e personagens chineses. Só por meio deste aposento, podemos imaginar quão grandiosa era a autoridade do conselheiro do Imperador.

Depois, fui conduzido a uma casa que ficava na continuidade do jardim, mas num local um tanto distante. Num dos cantos da casa havia a sala de banho do Imperador Taiko, que era bem modesta. Sua simplicidade é tanta que chega ao nível dos banheiros dos hotéis atuais da classe média. Num dos lados, havia algo parecido com um armário de mais ou menos 1,80 m com portas de madeira. Perguntei o que era aquilo. Disseram que, na época, dois samurais ficavam escondidos lá dentro, prontos para agirem numa emergência. Isso mostra quão grande era a insegurança da época. Num canto da sala, havia um buraco pelo qual uma pessoa poderia passar. Se fôssemos espiar, veríamos a água que corre para o lago próximo. Disseram que aquilo era uma estratégia de fuga para que, numa emergência, o Imperador pudesse fugir dali de barco. Realmente, é algo surpreendente. Dando gargalhadas, respondi que de maneira nenhuma gostaria de governar o país para viver uma vida tão inquietante como aquela.

Depois que saímos do templo, finalmente, dirigimo-nos à cidade de Osaka (...) com destino a Mikage, a fim de visitarmos o Museu de Belas-Artes Hakutsuru. Com pouco mais de uma hora, chegamos ao museu e, embora estivesse fechado, graças à atenção e ao empenho de uma pessoa, pude apreciar apenas as obras mais célebres, o que foi motivo de imensa gratidão. Neste museu, as principais obras eram também cerâmica, bronze e pintura antigas da China. Fiquei atônito ao ver aquelas obras magníficas. Realmente, é admirável o fato do Sr. Kano, que era o dono desta casa, falecido recentemente aos 90 anos de idade, ter conseguido colecionar tantas obras de alta qualidade. Senti grande respeito pelo seu elevado senso estético e pelo seu mérito.

A seguir, falarei sobre as obras de maior relevância. Trata-se de duas pinturas budistas da cidade de Tonko, na China, que poderiam ser consideradas tesouros mundiais. São obras de aproximadamente mil anos, portanto, trata-se de pintura budista, ou melhor, da mais antiga pintura oriental.

Em seguida, apreciei o “Rokutyobutsu”, uma escultura de Gohibutsu (Cinco Budas Misteriosos), em alto relevo, numa placa de cobre quadrada, de 24 cm Tanto a técnica como a expressão das características da época eram de uma qualidade inexprimível e, até hoje, jamais vi uma obra como aquela.

Além destas, as que se sobressaem são: vaso grande para flores “Ho-o-mimi” de porcelana Kinuta; incensário grande “Ukibotan” do mesmo material; cálice chinês “Hoshuhei” para saquê, colorido, de tamanho médio; vaso grande para flores “Kakiotoshi-kuromoyo-ryumon de Shubuyo (atual Shiroji- kurokakiotoshi-ryumon-meipin”). Todas as demais obras também são significativas. Já tinha visto em fotografias várias obras antigas de porcelana chinesa de Museus Históricos e de Belas-Artes da Inglaterra e dos Estados Unidos, mas acho que as do Museu Hakutsuru são melhores. Senti que esta foi a melhor colheita desta viagem. Depois, fui convidado para ir ao restaurante Tsuruya, em Imahashi, onde, com mais de trinta dirigentes, participei de um banquete. A fisionomia radiante de todos num ambiente amistoso parecia insinuar a futura expansão. O tempo passou rapidamente e tive que pedir que apressassem o carro que me levaria até a Estação Ferroviária de Osaka, onde cheguei a tempo para tomar o trem noturno das vinte horas.

Para encerrar, gostaria de dizer que, nesta viagem, aonde quer que eu fosse, o número de membros era grande. Fiquei plenamente satisfeito ao presenciar o desenvolvimento da Igreja nas regiões de Nagoya, Kyoto e Osaka. Pude observar, principalmente, a sinceridade dos membros em nos recepcionar, suas atitudes e suas fisionomias cheias de emoção. Também vi a imagem de pessoas com as palmas das mãos unidas em sinal de respeito e pessoas que soluçavam com lágrimas nos olhos. Todas as vezes que via tais cenas, meu peito se enchia de uma emoção misteriosa e inexprimível. A viagem durou três dias e fui agraciado com dois dias de tempo bom e um com chuva. Mas isso também deve ser alguma Vontade Divina.

Após essa viagem, pude apreender um profundo desígnio de Deus. Como sempre digo, o Solo Sagrado de Hakone é o Paraíso da Montanha e o de Atami, do Mar. Sendo assim, acho que é preciso haver o Paraíso da Terra, que deve ser num terreno plano e amplo. Kyoto preenche exatamente essas condições, e mesmo em se falando em termos numéricos, isto é, 5, 6, 7, este vem a ser o 7. Portanto, acredito que, doravante, vamos ter em nossas mãos um terreno deveras amplo em Kyoto. Depois da visita àquela cidade, senti que ela é, por inteiro, uma obra de arte e possui inúmeras peculiaridades jamais vistas em qualquer outra cidade.

E, pois, nesse local que deve ser erigido um grande Paraíso Terrestre.

Senti intensamente que devemos construir algo grandioso e que, sem nos causar vergonha, seja um símbolo desta cidade artística. Felizmente, a atual Kyoto está provida de excelentes obras históricas, mas quase não se vê algo expressivo que atraia a sensibilidade do homem moderno. Por isso, desejo construir no século XX um magnífico ambiente artístico que se coadune perfeitamente à sensibilidade da época. No futuro, desejo construir um grande Museu de Belas-Artes, em que tanto os jardins como os edifícios sejam de nível mundial e possuam força de atrair os turistas estrangeiros. Acho que devemos fazer com que surja esse parque mundial na cidade artística do Japão.

Revista TijoTengoku nº 25, 25 de junho de 1951

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TEMPLO HONEN-IN

Pórtico do Templo Honen-in O Templo Honen-in é o local onde morava o iluminado bonzo Honen. Nele, há uma belíssima imagem de Amida, que talvez muitos já devem ter apreciado e que, realmente, é maravilhosa. O bonzo Honen é praticamente o fundador da religião cujo alvo da crença é Amithaba ou Amida. Shinran (N.T.: famoso […]

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TEATRO KYOTO

Vista atual da área do antigo Teatro KyotoEm 30 de outubro de 1951, que foi um dia de céu aberto, Meishu-Sama visitou o Templo Tofuku-ji e o Museu Histórico de Kyoto. Às dez horas e vinte minutos, chegou ao Teatro Kyoto, onde cerca de três mil pessoas O aguardavam desde cedo. Determinou que, a partir […]

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SANTUÁRIO XINTOÍSTA HEIAN

Santuário HeianO Santuário Heian foi construído em comemoração aos 1.100 anos da transferência da capital para Kyoto pelo Imperador Kan-mu.iMeishu-Sama realizou sete viagens missionárias à Região Kansai e visitou o Santuário Heian duas vezes. Na primavera, descortina-se a extraordinária paisagem das cerejeiras pendentes completamente floridas tendo como fundo a cadeia de montanhas de Higashiyama. Meishu-Sama […]

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TEMPLO NISHI-HONGAN-JI

Pavilhão Hiun-kaku do Templo Nishi-hongan-jiA sala de espera do Templo Nishi-honganji (Ko-no-ma) é ornada com parapeitos em madeira entalhada e afrescos “Kinpeki” (N.T.: técnica de pintura em dourado e verde). Meishu-Sama apreciou este exuberante recinto. As impressões desta ocasião estão registradas no início deste livro no Ensinamento intitulado “Relato da viagem à Região Kansai”.Local de […]

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TEMPLO BUDISTA TOFUKU-JI

Vista da Ponte Tsuten, no Templo Tofuku-jiMeishu-Sama apreciou obras como o “Desenho dos Quinhentos Iluminados”, da autoria do Mintyo Kitizan, bonzo do templo Tofuku-ji, que alcançou a posição de dirigente do templo. A obra de Mintyo, intitulada “Kannon de veste branca” - Importante Patrimônio Cultural -, integra a coleção do Museu MOA.“Monges antigos e famosos […]

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SOLAR KANSETSU HASHIMOTO

Jardim do Solar Kansetsu HashimotoA partir de 1916, o pintor Kansetsu Hashimoto (1883 -1945) passou a residir no Solar Hakusa-son, próximo ao Templo budista Kinkakuji, que, atualmente, funciona como Memorial Kansetsu Hashimoto. Meishu-Sama visitou, além do ateliê de Kansetsu, o tranquilo jardim do solar e apreciou a paisagem composta por lagos, esculturas, torres de pedra […]

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TEMPLO BUDISTA JYAKKO-IN

Diz-se que o Templo Jyakko-in foi construído pelo Príncipe Shotoku, em 594, para ser o local onde rezaria a Buda pela alma de seu pai — o Imperador Yomei. É igualmente conhecido como o local onde estão depositados os restos mortais da Imperatriz Kenrei-Mon-in, filha de Taira-no-Kiyomori e mãe do Imperador Antoku. Durante a batalha […]

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TEMPLO BUDISTA SANZEN-IN

Jardim e lago de águas cristalinas do Templo Sanzen-inA região de Ohara floresceu como local de prática e aprimoramento de música budista e convergiu a crença daqueles que rogavam pela morte suave e pela ida ao paraíso.No Templo Ojyo Gokuraku-in, é possível conhecer a crença da religião Jyodo. Meishu-Sama esteve durante alguns instantes diante das […]

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TEMPLO BUDISTA DAITOKU-JI

Entrada do Templo Daitoku-ji (Pavilhão Kinmo-Kaku)No dia 29 de outubro de 1951, Meishu-Sama visitou o Templo Daitoku-ji e o Solar Shinjyu-an. Apreciou os documentos e pinturas expostos e, imóvel, expressou Sua emoção diante dos escritos de “Kandoku-Shinsenbo” do bonzo Daito-kokushi.Posteriormente, descreveu Sua emoção, considerando ter sentido um cansaço agradável naquela ocasião: “As letras emitem vibrações […]

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TEMPLO BUDISTA DAISEN-IN

Jardim “Kare-sansui”, do Templo Daisen-inDentre os inúmeros templos menores ligados ao Templo Daitoku-ji que foram erigidos em 1509, o Templo Daisen-in é um dos mais tradicionais, possuindo elementos representativos do período Muromachi (1337 – 1573): jardim tipicamente japonês (Kare-sansui) e arquitetura de abadia. O jardim Kare-sansui é formado somente por pedras, areia branca e arbustos […]

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TEMPLO BUDISTA KOETSU-JI

Sebe Koetsu, no Templo Koetsu-jiEm 11 de novembro de 1953, Meishu-Sama, Nidai-Sama e alguns acompanhantes visitaram a Associação Koetsu, que relembra o artista Honnami Koetsu, e apreciaram utensílios de Cerimônia do Chá.O Templo Koetsu-ji localiza-se na área onde Koetsu, seus familiares e vários artesãos viveram e desenvolveram diversas atividades artísticas.Meishu-Sama falava constantemente aos dedicantes do […]

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TEMPLO BUDISTA RYUANJI

Jardim de pedras do Templo Ryuan-jiO jardim do Templo Ryuan-ji é um dos mais importantes jardins de pedras. Sua estrutura singela é composta por areia branca e quinze pedras dispostas em cinco grupos.O local onde Meishu-Sama Se posicionou é o melhor ponto para observar o jardim. Ouviu atentamente as explicações do bonzo responsável Sr. Matsukura […]

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TEMPLO BUDISTA KOZAN-JI

Caminho principal do Templo Kozan-jiTemplo Kozan-ji: Meishu-Sama descendo o caminho principal do templo, em 11 de abril de 1953Em 1953, Meishu-Sama visitou o Templo Kozan-ji, situado em região montanhosa, duas vezes: em 11 de abril, no auge da primavera e, em 9 de setembro, no início do outono, quando os bordos começam a se colorir. […]

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TEMPLO BUDISTA KORYU-JI

No caminho principal do Templo Koryu-ji, em 11 de abril de 1953Na manhã do dia 11 de abril de 1953, Meishu-Sama partiu do Shunjyu-an (Vila Primavera-Outono) rumo ao Templo Koryu-ji, em Uzumasa.O cortesão Hata-no-Kawakatsu, membro do clã Hata proveniente da península coreana, recebeu do Príncipe Shotoku uma escultura budista. O Templo Koiyu-ji foi construído para […]

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TEMPLO BUDISTA DAIKAKU-JI

Parte do Templo Daikaku-ji (Shingyo-Zenden)O Templo Daikaku-ji é considerado o local de origem do Ikebana. No período Heian, o Imperador Saga, durante um passeio de barco no lago Osawa, colheu um crisântemo que havia florescido numa ilhota, e vivificou-o num vaso do palácio. Sua vivificação respeitava a regra “céu, terra e homem” e suas palavras […]

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TEMPLO BUDISTA SEIRYO-JI

Templo Seiryoji - Pórtico dos dois deuses-guardiães Meishu-Sama apreciou o Templo Seiryo-ji (Templo Shaka-do) com nostalgia. Posteriormente, durante as entrevistas, Ele afirmou: “O melhor lugar de Kyoto é Saga. No passado, Saga foi o centro do período Heian. Em Saga, há o Templo Shaka-do e isso é muito significativo. Há quarenta anos, quando visitei Kyoto, […]

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TEMPLO BUDISTA DAIGO-JI

Templo Daigo-ji - Pórtico dos dois deuses-guardiãesA respeito da impressão de Sua visita ao Templo Daigo-ji, Meishu-Sama disse: “Desta vez, visitei o famoso Templo Sanbo-in (templo menor do Templo Daigo-ji) e, considerando que é um templo, até que suas instalações são bem estruturadas.” Referiu-Se à pintura de Sotatsu Tawaraya dizendo: “O famoso biombo de Sotatsu […]

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TEMPLO BUDISTA BYODO-IN

Pavilhão Ho-o-do - Templo Byodo-in A grande imagem de Amida é o maior tesouro do Templo Byodo-in, da cidade de Uji. Expressa muito bem a característica suavidade do período Fujiwara. (Coletânea de Ensinamentos, volume 10 - 6 de maio de 1952) O Templo Byodo-in — local que deveria concretizar a beleza paradisíaca neste mundo — […]

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KYOTO – TERRA DA TRANQUILIDADE (TRECHOS DE ENSINAMENTOS)

Terra da Tranquilidade, na primavera (Shunju-an)“(...) Tudo é simplesmente motivo de grande admiração: os protótipos do Paraíso Terrestre de Hakone e Atami, que estão sendo construídos atualmente; os inúmeros milagres vistos até agora e a solução das dificuldades iniciais no tocante à Terra da Tranquilidade, de Kyoto, e sua rápida aquisição. Estou espantado, pois, além […]

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INFORMAÇÕES SOBRE LOCALIDADES DE KYOTO

Templo Honen-in - Palhoça construída pelo bonzo Honen, fundador da seita budista Jyodo Shinshu, no início do período Kamakura (1185 - 1333). Em 1680, o bonzo da 38ª geração do Templo Tion-in e seu discípulo constroem os alicerces do atual Templo Honen. Período de exposição anual: 1º a 7 de abril e 1º a 7 […]

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